[Teatro Evangelico] Os sete pecados.

Peça teatral evangelística e despertamento da igreja

NARRADOR: - Uma família entra em casa...

Alam e Caio entram :
Caio comendo e Alan com cara de preguiçoso, eles criam um diálogo e depois  começam a brigar e chamam a mãe. Ela (a mãe) entra gritando já nervosa, chama o João (o esposo) e ele vem irritadíssimo, leva os dois para o quarto e bate neles... (o público só vai ouvir o barulho das surras)
Depois a mãe começa a falar da vizinha, o João fica nervoso e sai de casa, ela sai atrás dele fofocando.

Entram os personagens: Preguiça, Luxúria, Cobiça, Gula, Ira, Inveja e Orgulho

Quando o casal volta encontra algumas pessoas dentro de casa e pensam serem ladrões

MULHER: - Que é isso meu Deus, é um assalto! Ladrões! Ladrões!

PREGUIÇA: - Calma pessoal, nós somos velhos conhecidos e estamos em toda parte do mundo.

MULHER: Mas quem são vocês?!

PREGUIÇA: - Eu sou a Preguiça, estamos aqui para que vocês escolham um de nós para sair definitivamente de suas vidas e de sua casa.

MULHER:- Como você pode ser a preguiça se tem corpo de atleta que vive  malhando e praticando esporte?

PREGUIÇA:- A preguiça é forte como um touro e pesa toneladas nos ombros dos preguiçosos. Com ela ninguém pode chegar a ser um vencedor.

LUXÚRIA – (Caracterizada de velha enrugada)

MULHER: - Ai meu Deus!  Quem é essa bruxa?!

LUXÚRIA: - Eu, meus filhos, sou a luxúria

HOMEM:  - Não é possível, você não pode atrair ninguém com essa feiúra.

LUXÚRIA: - Não há feiúra para a luxúria! Queridos, sou velha porque existo há muito tempo entre os homens. Sou capaz de destruir famílias inteiras. Perverter crianças, e trazer doenças para todos. Ate a morte! Sou astuta e posso me disfarçar na mais bela mulher.

MULHER: - E você quem é?

COBIÇA: Eu sou a cobiça, por mim muitos já mataram, por mim muitos abandonaram famílias e pátria. Sou tão antigo quanto a luxúria, mas não dependo dela pra existir.

GULA: - Eu sou a gula...

MULHER: - Ué, sempre imaginei que a gula fosse gorda.

GULA: - Isso é o que vocês pensam. Sou bela e atraente, porque se assim não fosse, seria muito fácil livrarem-se de mim. Minha natureza é delicada, normalmente sou discreta, quem tem a mim não se apercebe, mostro-me sempre disposta ajudar na busca da luxúria.

Sentado numa cadeira no canto, um senhor, também velho, mas com o semblante bastante sereno.

HOMEM: - Bem, olha só aquele velhinho simpático, que mansidão, aposto que é o único equilibrado de toda essa turma. Quem é você meu caro?

IRA: - Eu sou a ira! Alguns me conhecem como Cólera. Tenho muitos milênios também, assim como meus companheiros que estão aqui!

MULHER: - Parece mais o vovô que todos gostariam de ter.

IRA: - E grande maioria me tem. Matam com crueldade, provocam brigas horríveis e destroem cidades quando me aproximo. Sou capaz de eliminar qualquer sentimento diferente de mim, posso estar em qualquer lugar e penetrar nas mais protegidas casas. Pareço calmo e sereno para mostrar que a ira pode estar no “aparentemente” manso. Posso também ficar contido no íntimo das pessoas sem me manifestar, provocando úlceras, câncer e as mais terríveis doenças.

MULHER: - E você quem é?

INVEJA: - Eu sou a inveja, faço parte da história do homem desde a sua criação.

MULHER: - Como inveja, se você é rica, bonita e parece ter tudo o que deseja?

INVEJA: - Há os que são ricos, os que são poderosos, os que são famosos e os que não são nada disso. Mas estou entre todos. A inveja surge pelo que não se tem, e o que não se tem é a felicidade. Felicidade depende do amor, e isso é o que de mais carece a humanidade... onde eu estou, está também a tristeza.

Enquanto os invasores se explicam, um garoto que aparenta cerca de cinco ou seis anos brincava pela casa sorridente.

MULHER: - E você garoto, o que faz junto a esses que parecem ser a própria personalidade do mal?

ORGULHO: - Eu sou o orgulho!

MULHER: - Orgulho? Mas você é apenas uma criança!

ORGULHO: - O Orgulho é como uma criança mesmo mostra-se inocente e inofensivo, mas não se enganem! Sou tão destrutível quanto todos aqui, quer brincar comigo?

A Preguiça interrompe

PREGUIÇA: - Vocês devem escolher quem de nós saíra definitivamente de sua casa. Queremos uma resposta!
O casal fica pensativo

GULA: - E então, decidiram?

MULHER: - Sim, queremos que o orgulho saia de nossa casa e de nossa vida

O garoto olha com um olhar fulminante para o casal, pois queria continuar lá, porém respeitando a decisão dirigi-se e sai. Os outros, em silêncio iam acompanhando o garoto, quando o homem da casa pergunta:

HOMEM: - Hei! Vocês vão embora também?

O menino com olhar severo e agora com voz forte de orador diz:

ORGULHO: - Escolheram que o orgulho saísse de suas vidas e fizeram a melhor escolha!

PREGUIÇA:  Porque onde não há orgulho, não há preguiça,  pois os preguiçosos são aqueles que se orgulham de nada fazerem para viver, não percebendo que na verdade vegetam.

LUXÚRIA: Onde não há orgulho, não há luxúrias, pois os luxuriosos tem orgulho de seus corpos e julgam-se merecedores.

COBIÇA: - Onde não há orgulho, não há cobiça, pois os cobiçosos tem orgulho das migalhas que possuem, juntando tesouros na terra e invejando a felicidade alheia, não percebendo que na verdade são instrumentos do dinheiro.

GULA: - Onde não há orgulho, não há gula, pois os gulosos se orgulham de suas condições e jamais admitem que o são, arrumam desculpas para justificar a gula, não percebendo que na verdade são marionetes dos desejos.

IRA: - Onde não há orgulho, não há Ira, pois os irados com facilidade destroem aqueles que, segundo o próprio julgamento não são perfeitos, não percebendo que na verdade sua ira é resultado de sua própria imperfeição.

INVEJA: - Onde não há orgulho, não há inveja, pois os invejosos sentem o orgulho ferido ao verem o sucesso alheio, seja ele qual for.

Depois que sair a inveja o homem fala:

HOMEM: - Meu bem, agora que todos saíram não podemos deixar nossa casa vzia,temos que preenchê-la o mais rápido possível.

MULHER: -  Sim meu bem, mas com o que vamos preencher? Parece que está tudo bem!... Ah,  já sei!

HOMEM E MULHER: - Queremos que o amor entre em nossa casa

Nesse instante entra  a luz de Jesus

NARRADOR: Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a própria vida por seus amigos.





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OBS:  PODERÁ ADAPTAR UM FUNDO MUSICAL
OBS: Haverá um louvor no final com base na ultima frase do narrador.

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