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[Estudo Biblico] MORTE E VIDA QUE IMPACTAM!

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Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo. Fl 3:8


Você quer que sua vida faça diferença? Como? Quais são os seus planos? Qual é a diferença que você espera fazer na vida das outras pessoas? Qual é o legado que você quer deixar para os seus descendentes? Como você gostaria de ser lembrado pelas gerações futuras?Quase a totalidade dos seres humanos vive com o único objetivo de encontrar a felicidade, como se a felicidade fosse possível de ser encontrada. Como se em um dia qualquer, nós pudéssemos ter mudada a nossa condição de infelizes para: "felizes para sempre." E que isso dependesse do acontecimento de algo pontual que estivesse sob o nosso domínio ou sob nosso alcance.


Pensamos também, que enquanto isso não acontece, temos que lutar e passar por dissabores e circunstâncias desfavoráveis e contrárias aos nossos planos e, que isso faz parte da "batalha", e que tem o objetivo de valorizar a vitória final - para nossa própria glória - é claro.


Estamos cansados de ouvir pessoas fazendo planos utilizando apenas os recursos materiais que o mundo oferece. Talvez você esteja planejando uma vida tranquila, sem sobressaltos, sem dificuldades, sem doenças, com um plano de aposentadoria formidável, com uma morte tranquila, de preferência, sem pensar no inferno.


Milhares de pessoas morreram por causa do terremoto e do tsunami que devastou uma região do Japão, recentemente. Que tragédia! Podemos avaliar que dentre essas milhares de pessoas, havia: salvos e não salvos. A grande maioria de não salvos.


Diante de tal situação, poderíamos nos perguntar: Que tipo de impacto essa tragédia causou para esses que enfrentaram a morte? Podemos buscar a resposta nas palavras de Paulo quando ele afirma: segundo a minha ardente expectativa e esperança de que em nada serei envergonhado; antes, com toda a ousadia, como sempre, também agora, será Cristo engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte. Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro. Fl 1:20-21.


Se, na vida dos salvos, o viver é Cristo e o morrer é lucro, a morte vem como ganho e não como perda, e, observando o versículo 8 do capitulo 3 da Carta aos Filipenses, que diz: Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo, aprendemos que o Apostolo considerou o conhecer a Cristo, a coisa mais importante de sua vida - que se sobrepõe a qualquer outra.


Conhecer a Cristo deve ser o alvo de todo cristão, não para angariar conhecimento espiritual e sim para exercer uma busca "curiosa", por amor a Cristo como diz Paulo e, em conhecer Aquele que deu sua vida em favor do homem por amor. Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos, logo todos morreram. 2 Co 5:14.


Ora, se a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste Jo 17:3, qual é a perda para aquele que sabe, crê e entende que Jesus Cristo é o seu único e suficiente Salvador? Nenhuma. Pelo contrário. Esse ganhou a certeza da vida eterna e prossegue na santificação, no conhecimento da verdade.


Então amados! Se o viver é Cristo e o morrer é lucro, por que Cristo não faz parte dos seus planos? Por que a morte lhe parece algo tão terrível? A morte física, para o cristão, deveria ser aceita naturalmente pelo cristão, pois é a passagem da vida na carne, para a vida eterna junto do Pai. Ou será que a eternidade com Deus não é uma certeza em sua vida?


Talvez naquele tsunami tenham morrido pessoas que dedicaram suas vidas à pregação do evangelho; a levar o nome de Cristo para ser conhecido pelos perdidos; a servir a Deus, considerando tudo como perda por causa de Cristo. Contudo, também e com toda certeza, morreram pessoas - a grande maioria, que dedicaram suas vidas a si próprias, a "terem uma vida boa" segundo os padrões do mundo e, com toda certeza, sem pensarem na morte. Todos morreram igualmente, mas, pra quem foi a maior tragédia?


Em relação a esse assunto, o próprio Jesus, certa feita, proferiu uma parábola, dizendo:


O campo de um homem rico produziu com abundância. E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens. Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus. Lc 12:16b-21.


Será que você pode chegar ao céu e dizer para Deus: Olha Senhor, a minha casa! Olha o meu carro! Olha Senhor, o meu bom emprego! E o meu dinheiro?


Ao usar o tempo para conhecer a Cristo e permanecer Nele a vida Dele se manifestará e então a sua vida impactará outras vidas, não pelo seu procedimento ou comportamento (obras), isso é consequência, mas pelo amor Dele manifesto por meio de você. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se amardes uns aos outros. Jo 13:35. O amor de Deus se manifesta em nossas vidas de forma concreta não de forma utópica ou romântica. Quem tiver bens do mundo e, vendo seu irmão necessitado, cerrar-lhe o seu coração, como estará nele o amor de Deus? Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade. 1 Jo 3:17-18.


Não desperdice a sua vida. Não seja louco. A sua alegria e a sua felicidade não estão nas coisas e sim em uma pessoa - Cristo Jesus. A maior prova do amor de Deus por nós está no que ele fez em nosso favor, a saber: Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? Rm 8:31-32.


Quando fazemos planos por nossa própria conta, eles estão fadados a não dar certo e não impactar a vida de ninguém. O salmista temeroso e humilde clamou ao Senhor o discernimento para ver os caminhos de Deus. Ensina-me, Senhor, o teu caminho, e andarei na tua verdade; dispõe-me o coração para só temer o teu nome. Sl 86:11. Tiago também nos alerta para a falibilidade dos projetos humanos fora da vontade de Deus. E agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, lá passaremos um ano, negociaremos e ganharemos. Ora, não sabeis o que acontecerá amanhã. O que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e logo se desvanece. Em lugar disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo. Tg 4:13-15.


Nós somos tão arrogantes que achamos que nossos planos são melhores do que os de Deus. Podemos confiar que o nosso Criador sabe exatamente como usar nossas vidas para a Sua própria glória. Pois eu sei os planos que tenho para vós, diz o Senhor, planos de paz, e não de mal, para vos dar uma esperança e um futuro. Jr 29:11.


Ele tem promessas para aqueles que o amarem e o servirem de todo o coração. Se diligentemente obedecerdes a meus mandamentos que hoje vos ordeno, de amar o SENHOR, vosso Deus, e de o servir de todo o vosso coração e de toda a vossa alma, darei as chuvas da vossa terra a seu tempo, as primeiras e as últimas, para que recolhais o vosso cereal, e o vosso vinho, e o vosso azeite. Dt 11:13-14.


O impacto de nossas vidas sobre outras pessoas só acontecerá se permanecermos em Cristo. Nossa vida será frutífera. Dará frutos para Deus. Eu sou a videira verdadeira, vós sois os ramos. Se alguém permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; sem mim nada podeis fazer. Jo 15:5.


Nossa oração é: Conscientes disso, oramos constantemente por vocês, para que o nosso Deus os faça dignos da vocação e, com poder, cumpra todo bom propósito e toda obra que procede da fé. Assim o nome de nosso Senhor Jesus será glorificado em vocês, e vocês nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo. 2 Ts 1:11-12.

A MORTE, O ESTADO INTERMEDIÁRIO E A RESSURREIÇÃO

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Muitas das questões que temos, com respeito ao estado intermediário e o estado eterno das pessoas que partiram, talvez nunca sejam satisfatoriamente respondidas enquanto estivermos aqui neste mundo. No entanto, nunca deveríamos deixar que as coisas que não entendemos venham estragar nosso gozo das coisas que entendemos nas Escrituras. A Bíblia não foi escrita para meramente satisfazer a curiosidade humana, mas para nos ocupar com o Senhor Jesus Cristo que é o único capaz de encher nossos corações e nossas mentes. Todavia, muitas coisas concernentes a vida (para a alma) e a incorruptibilidade (para o corpo) foram trazidas à luz pelo evangelho (2Tm 1.10). Deus tem tido prazer em revelar estas coisas a nós para que tenhamos a "completa certeza da esperança" (Hb 6.11). De outro modo, "se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens" (1Co 15.19). Os comentários que se seguem são alguns fatos que sabemos sobre a morte, o estado intermediário e a ressurreição.

A MORTE

Cada pessoa é composta de três partes: o espírito (a parte inteligente de nosso ser que tem consciência de Deus), a alma (a fonte das emoções, apetites e desejos) e o corpo (a parte física) (1Ts 5.23). Há pelo menos três diferentes tipos de morte mencionadas nas Escrituras: a morte física que ocorre com o corpo quando a alma e o espírito se separam dele (Tg 2.26; 2Co 5.8 "deixar o corpo"; Gn 35.18 e 49.33; Jó 14.10; Ec 12.7; Lc 23;46; At 7.59); há a morte espiritual, na qual todos os homens se encontram antes da salvação, estando separados de Deus por causa dos seus pecados (Ef 2.1,5; Lc 15.24,32); e há a "segunda morte" que é a separação eterna de Deus pelo juízo (Ap 20.6,14).

A causa da morte é o pecado (Rm 5.12, 6.23). A morte, entretanto, não significa extinção, pois todos os mortos "para Ele vivem" (Lc 20.38). Os homens gostam de pensar que a morte é fim da existência de modo que possam escapar das conseqüências de seus pecados, mas as Escrituras falam que "aos homens está ordenado morrerem uma vez vindo depois disso o juízo" (Hb 9.27). O corpo é mortal (sujeito à morte como vemos em Rm 6.12, 8.11; 1Co 15.53,54; 2Co 4.11) mas a alma e o espírito são imortais. E assim como a Bíblia nos diz que há somente dois modos de viver: "para si" ou "para Ele" (2Co 5.15), também nos diz que há somente dois modos de morrer: "no Senhor" (Ap 14.13) ou "em nossos pecados" (Jo 8.24). Morrer "no Senhor" é morrer estando salvo e seguro de todo juízo sob a proteção da obra consumada de Cristo e assim gozar de eterna bênção com Ele para sempre. Morrer "em nossos pecados" é sair deste mundo eternamente condenado pelo juízo. A morte do crente é preciosa à vista do Senhor (Sl 116.15) enquanto que a morte de um incrédulo é algo que o Senhor não tem prazer (Ez 33.11) pois, Ele não quer que nenhum pereça (2Pe 3.9).

A morte de um crente é chamada de "dormir" e se refere particularmente ao corpo uma vez que a alma não dorme (Mt 27.52 "corpos de santos que dormiam"; II Sm 7.12; Jo 11.11; At 7.60, 13.36; 1Co 11.30, 15.6,18,20,51; 1Ts 4.14, 5.10). Deus pode permitir que a morte tenha lugar para um crente por três razões: primeiro, para a glória de Deus (i.e., como um mártir, ver Jo 11.4, 21.18,19; Fp 1.20); segundo, porque seu serviço para o Senhor já está completo (At 13.36; 2Tm 4.7; 2Pe 1.14) e, finalmente, sob a mão disciplinar de Deus, é possível para um cristão que se comporta mal neste mundo que Deus em sua sabedoria o chame para o lar (Jo 15.2; At 5.1-11; 1Co 11.30; Tg 5.20; I Jo 5.16). Depois que Cristo ressuscitou de entre os mortos e conseguiu vitória sobre a morte (Ap 1.18), a morte agora é referida como pertencente ao crente em Cristo (1Co 3.21,22). Esse "rei dos terrores" (Jó 18.14) que mantém as pessoas em medo é agora somente um servo para o Cristão ao trazê-lo imediatamente na presença de Cristo quando sua vida termina seu curso aqui neste mundo (Fp 1.23).

O ESTADO INTERMEDIÁRIO

Seol e Hades
Seol (em hebraico do antigo testamento) e Hades (em grego do novo testamento) são uma e a mesma coisa.[1] Enquanto a morte é a condição do corpo sem a alma e o espírito, seol ou hades é a condição da alma e do espírito sem o corpo. A morte demanda o corpo, hades pede pela alma e espírito. Hades é uma condição ao invés de um lugar de almas e espíritos que partiram e simplesmente significa "o mundo do invisível". É uma condição temporária de pessoas que deixaram o corpo num intervalo entre a morte e a ressurreição. É também chamada de estado de separação (ou intermediário) uma vez que a morte separou a alma e o espírito do corpo. Seol ou Hades são expressões vagas usadas em geral para descrever os espíritos que partiram sejam eles justos ou injustos, salvos ou perdidos[2]. Assim é aplicado para ambos, o Senhor Jesus Cristo (At 2.27,31, 13.35) e os santos (1Co 15.55), tanto quanto para os perdidos (Lc 16.23, etc.). Pessoas neste estado fora do corpo são totalmente conscientes tendo memórias e emoções, etc. (Lc 16.23-25), mas não têm conhecimento das coisas que estão acontecendo no presente neste mundo, uma vez que estão em outro (Jó 14.21; Ec 9.5; Isaias 63.16; I Sm 28.15-19 quando trazido para cima, Samuel teve de ser informado da condição presente de Israel). O fato de que "os mortos não sabem coisa nenhuma" (Ec 9.5) não significa que eles não têm consciência ou que não existam. O contexto de Eclesiastes diz respeito às coisas "debaixo do sol" (Ec 1.3, etc), ou seja, neste mundo. Você não sabe o que está acontecendo exatamente agora no palácio de Buckingham, porque você não está lá, mas isto não significa que você está inconsciente. Você simplesmente não está lá para saber.

Na versão inglesa Autorizada de King James, hades é, infelizmente, traduzida como "inferno".[3] Isto pode confundir algumas pessoas, pois inferno, é o lugar final e eterno do condenado e é distintamente diferente do hades, o estado temporário daquele que partiu. Os seguintes versos no NT (versão de Jo Ferreira de Almeida), onde está "inferno" deveria ser "hades": Mt 11.23, 16.18; 1Co 15.55; Ap 1.18, 20.13-14.

Desde a vinda de Cristo temos agora o privilégio de saber mais a respeito da condição de "fora do corpo" (hades). Há uma divisão no hades entre os justos e os injustos e um grande abismo está colocado entre eles de modo que ninguém pode passar de um para outro (Lc 16.26). Sabemos agora que os justos no hades estão no paraíso e os injustos estão em prisão. Uma ilustração foi usada por A. C. Hayhoe no passado e ajuda a entender esta divisão. O salão de reuniões onde ele vivia foi construído de tal modo que ao entrar você imediatamente estava diante de um patamar onde de um lado havia escadas que levavam para o andar superior e, do outro lado, escadas que levavam para o porão. Caso você visse alguém, andando na rua, entrar nesse prédio e desaparecer porta adentro (o que ele estava comparando com a morte), não veria exatamente, como um observador externo, se ele se dirigia ao andar superior ou ao porão. O mesmo ocorre quando alguém passa pela morte. O corpo vai para a sepultura e a alma e espírito vão para o hades: para o paraíso ou prisão.

Paraíso
Os justos no hades estão no paraíso com Cristo (Lc 23.43; 2Co 12.1-4; Ap 2.7). Paraíso significa "o jardim das delícias" e descreve o estado dos justos repousando em bênção consciente. O apóstolo Paulo compara isto com o terceiro céu (2Co 12.1-4; Mt 18.10). Ele também se refere ao crente nesta condição como estando "despido" (2Co 5.4) e que é "muito melhor" que estar vivo neste corpo neste mundo (Fp 1.23). Os Judeus criam que Abraão, o patriarca deles, estava no mais alto lugar de felicidade. Assim quando o Senhor falou de Lázaro estando no "seio de Abraão" eles puderam entender claramente que Ele se referia ao seu estado de bênção (Lc 16.22).

Agora que podemos falar mais especificamente do estado desencarnado do justo estando no paraíso, hades, o termo mais vago e geral quase desaparece quando aplicado ao crente que partiu. É usado só uma vez nas epístolas com respeito aos santos (1Co 15.55). Para ilustrar isto poderíamos falar de uma pessoa que conhecemos que tenha ido para a Inglaterra, mas após saber de seu particular paradeiro, diríamos que ela (a pessoa) se encontra em Londres, Inglaterra morando com a família real. Tal é o caso com o crente que partiu deste mundo através da morte. Ele não está simplesmente no hades, mas "com Cristo" no paraíso (Lc 23.43; Fp 1.23).

Prisão
Os injustos no hades estão em uma prisão (Is 24.21-22 "os reis da terra"; 1Pe 3.19-20). É um estado temporário onde as almas e espíritos dos pecadores que partiram estão confinadas esperando pela sentença final no grande trono branco (Ap 20.11-15). Enquanto neste confinamento eles estão sofrendo tormentos (Lc 16.23-24; Is 57.20-21). Embora esta prisão dos espíritos que partiram seja somente um estado temporário, os que entram nela têm seu destino irrevogável e eternamente selado.

Alguns ficam perplexos quanto ao que significa Cristo pregando "aos espíritos (homens) em prisão" (1Pe 3.18-20) e supõem que Ele deve ter ido, após sua morte, com a missão de dar aos perdidos uma última chance de escaparem. Esta suposição é, certamente, um erro. O fato de que foi pregado aos espíritos em prisão é inegável, mas foi quando eles eram homens sobre a terra que Cristo lhes pregou pelo Espírito através de Noé (Gn 6.3; 1Pe 1.11, 3.18-19). Eles rejeitaram a pregação e conseqüentemente estão agora em prisão. O fato de que lhes foi pregado mostra assim que não estão neste lugar de prisão injustamente, mas a pregação teve lugar quando eles estavam na terra e não após Cristo ter morrido.

O abismo
O abismo (Lc 8.31; Ap 9.1-2,11, 11.7, 17.8, 20.1-3) é o lugar temporário de confinamento para os espíritos angélicos maus. Os anjos maus serão lançados no abismo quando o reino de Cristo se estabelecer na terra (Is 24.21-22). Alguns anjos maus já estão lá (2Pe 2.4; Jd 6). Eles permanecerão lá até o grande dia de julgamento no fim do Milênio (os mil anos de reinado de Cristo) que neste tempo serão lançados no lago de fogo (2Pe 2.4; Jd 6; Mt 35.41). Satanás também será preso no abismo durante o Milênio (Ap 20.1-3) após o qual ele será lançado no lago de fogo (Mt 25.41).  "Tartarus" (2Pe 2.4 "no mais profundo da escuridão" como traduzido na versão de J. N. Darby) aparentemente é um lugar especial de confinamento solitário no abismo no qual alguns dos anjos caídos estão sendo temporariamente mantidos devido à malignidade pessoal deles (Jd 6). Anjos não são sujeitos à morte e nem participam da ressurreição (Lc 20.35-36

RESSURREIÇÃO

Assim como a morte (física) é a separação da alma e espírito do corpo (Tg 2.26), a ressurreição é a reunião da alma e espírito com o corpo (Lc 8.55). O túmulo é a custódia temporária do corpo, hades é a custódia temporária da alma e espírito. Todos que morrem, sejam justos ou injustos, irão experimentar a ressurreição. Mas não serão todos ressuscitados simultaneamente. Há duas ressurreições (Jo 5.29; At 24.15). A "primeira ressurreição" (Ap 20.4-6) chamada de "ressurreição da vida" (Jo 5.29) ou "ressurreição dos justos" (Lc 14.14) é a ressurreição somente das pessoas justas. Esta ressurreição é referida como a ressurreição "de entre os mortos" (Mt 17.9; Fp 3.11; Cl 1.18, etc) porque ela é uma coisa seletiva na qual os justos são tirados de entre os maus. A primeira ressurreição tem lugar em três fases: primeiro, "Cristo as primícias" (1Co 15.23; Mt 28.1-8), então, "os que são de Cristo na Sua vinda" (1Co 15,23, 1Ts 4.15-18), depois por último, aqueles que se voltam a Deus durante o período da tribulação e são martirizados (Ap 6.9-11, 15.2) são ressuscitados no fim dos sete anos (Ap 14.13, 20.4). Todos que participam da primeira ressurreição gozarão de uma porção celestial com Cristo e reinarão com Ele sobre a terra (Ap 5.9-10). A segunda ressurreição, chamada de "ressurreição de condenação" (Jo 5.29), ou "ressurreição dos injustos" (At 24.15) é a ressurreição das pessoas más que morreram em seus pecados. Eles ressuscitarão juntos depois dos mil anos de reinado (Milênio) de Cristo (Ap 20.7, 11-15) para ficarem diante do "grande trono branco" e receberão sua sentença após o julgamento. Todos que participam desta ressurreição, que é o resto dos mortos, serão lançados no lago de fogo para sempre.

Glória
Ressurreição para o crente é o completo e final aspecto de livramento do todo o efeito e conseqüência do pecado. Quando a primeira ressurreição tiver lugar na vinda do Senhor (arrebatamento) cada filho de Deus que partiu deste mundo pela morte será ressuscitado com corpos incorruptíveis (1Co 15.51-55 "isto que é corruptível se revestir de incorruptibilidade"; 1Ts 4.15-18). Os corpos dos cristãos passarão por uma transformação quando forem arrebatados para encontrar com o Senhor nos ares (1Co 15.52-54 "isto que é mortal ser revista de imortalidade"). Os corpos dos santos (aqueles que ressuscitaram e os que foram arrebatados) serão glorificados como o corpo do Senhor Jesus Cristo que Ele mostrou aos seus discípulos na ressurreição (Fp 3.21; Rm 8.17,30; Lc 24.39-43). Quando glorificados os santos não aparentarão seus defeitos e envelhecimento, etc, mas estarão no "orvalho da mocidade" (compare Salmo 110.3 com Fp 3.21). Os santos irão também reconhecer uns aos outros naquele dia, como Pedro, Tg e Jo reconheceram Moisés e Elias no monte da transfiguração (Lc 9:28-36). Além de terem corpos glorificados os santos irão também experimentar uma moral permanente em semelhança à de Cristo (1Jo 3.2). A natureza caída e pecaminosa será erradicada para sempre (Hb 11.40, 12.23 "feitos perfeitos"). O apóstolo Paulo fala desse estado glorificado como sendo "revestidos da nossa habitação, que é do céu" (2Co 5.1-2). Também se faz referência a isso como a fase final da salvação dos santos a qual lhes foi dita que esperassem por ela (Rm 5.9, 8.11,19-25, 13.11; Hb 9.28; 1Pe 1.5). Assim a morte será "tragada pela vitória" (1Co 15.54). Mais que isto, na aparição de Cristo (depois de sete anos de tribulação), os santos em estado glorificado serão revelados ao mundo como associados com Cristo (2Ts 1.10). Eles viverão e reinarão com Ele sobre a terra no reino Milenar (Ap 20.4-6). Este estado glorificado é eterno (2Tm 2.10).

Freqüentemente ouvimos cristão dizerem dos entes queridos que partiram para estar "com Cristo" em um estado intermediário ("despidos") como estando agora na glória.[4] O estado glorificado é aquele em que os santos serão trazidos após a vinda do Senhor (arrebatamento). Cristo está na glória agora (1Pe 1.21; 2Co 3.18) e está aguardando para trazer Seus santos para ali na Sua vinda. Os santos "fora do corpo" estão no presente "com Cristo" mas não glorificados como Cristo ainda.

Inferno, o lago de fogo
Depois que o reinado de mil anos de Cristo (o Milênio) terminar, terá lugar a segunda ressurreição. O restante dos mortos que são os maus (uma vez que os justos ressuscitam na primeira ressurreição), será levantado para ficar diante do "grande trono branco" sobre o qual o Senhor se sentará como Juiz. Os livros serão abertos e suas vidas reveladas. Conseqüentemente, irão receber a sentença que lhes cabe do julgamento e serão enviados para a perdição eterna no lago de fogo (Ap 20.5,11-15). O lago de fogo é o lugar dos condenados e foi preparado para o diabo e seus anjos, mas todas as criaturas más e não arrependidas, incluindo homens e mulheres responsáveis serão encontradas lá no final (Mt 25.41,46; Ap 20.15, 21.80). A expressão "lago de fogo" é linguagem simbólica descrevendo a punição eterna do perdido. Um lago é um lugar onde rios e correntes de água terminam. Tudo que flui para ele é coletado e confinado lá. Fogo é um símbolo de julgamento nas Escrituras. Assim o lago de fogo é o lugar de confinamento sob o juízo de Deus.

Cada pessoa lançada no lago de fogo será lançada lá viva, pois eles estarão ressuscitados nesse tempo. Seus corpos serão constituídos para durar por eras eternas: nunca morrerão, mas existirão eternamente na segunda morte no lago de fogo. Não haverá crianças ou pessoas mentalmente desabilitadas, pois elas não atingiram a idade de responsabilidade em suas vidas. Deus é fiel e justo em não permitir que qualquer destes "pequeninos" pereça em uma eternidade perdida (Mt 18.10-14; II Sm 12.23, Gn 18.25). Eles estão todos sob a proteção do sangue de Cristo mesmo que não sejam inteligentemente aptos para apreciar o valor dele. As pessoas que forem para o lago de fogo serão seres humanos responsáveis que tiveram plena oportunidade para receber e crer no testemunho que Deus lhes deu de Si mesmo, mas conscientemente rejeitaram. Também não haverá ninguém lá no lago de fogo arrependido de seus pecados ou genuinamente pesaroso pelo que fizeram quando em seus corpos aqui na terra. Haverá "choro", mas será em autocomiseração. Haverá também "ranger de dentes", mas será como insultos e maldições lançadas contra Deus (Mt 8.12, 13.42,50, 24.51, 25.30).

"Inferno" e “lago de fogo” são o mesmo lugar. Será a habitação final e eterna dos perdidos. "Inferno" é a palavra usada para traduzir "Gehena" que é uma palavra grega usada para traduzir as palavras hebraicas "Vale de Hinom". O "Vale de Hinom" é um vale ao sul de Jerusalém para onde se dirigia o esgoto. Nela existia um fogo chamado "Tofete" (2 Reis 23.10, Is 30.33) queimando constantemente dia e noite com o propósito de consumir o refugo da cidade (Is 66.24). "Gehena" aparece no NT doze vezes e é corretamente traduzido por "inferno" ou "inferno ardente"[5] (Mt 5.22,29,30, 10.28, 18.9, 23.15,33; Mc 9.43,45,47; Lc 12.5; Tg 3.6). Vai também além do sentindo literal de "Vale de Hinom" referindo-se também ao lugar de eterno juízo.

Ao contrário da crença popular, não há ainda pessoas no inferno (lago de fogo). As primeiras pessoas colocadas lá serão a Besta e o Falso Profeta (Ap 19.20). Pessoas perdidas estão no presente em prisão no hades, sofrendo tormentos, mas estas pessoas irão mais tarde ser consignadas, depois de ressuscitadas, para o inferno para sempre. Para ilustrar a diferença entre a condição temporária do perdido, na prisão do hades, e o lugar final eterno do perdido no lago de fogo, suponha que uma pessoa é pega quebrando a lei e ao ser apreendida é colocada na cadeia municipal (um lugar temporário de confinamento). Ela é mantida lá até o dia de seu julgamento quando for levada diante do juiz e sentenciada por seus maus feitos. Ela é então colocada na penitenciária estadual onde servirá sua pena. A cadeia municipal representaria a prisão no hades e a penitenciária estadual o inferno (lago de fogo).

O diabo e seus anjos que serão confinados no abismo serão também lançados no lago de fogo (Mt 25.41), de modo que toda criatura má e sem arrependimento terá sua parte na eterna perdição.

Eterna perdição (2Ts 1.9; Fp 3.19; Mt 7.13; 2Pe 2.1,12, 3.16, etc.) que será a porção do perdido, não significa o cessar de existência como alguns aniquilistas ensinam. Por exemplo, se você pegou um machado e destruiu uma mesa magnificamente construída o que resta é um material imprestável num monte de entulho no chão na mesma quantidade que havia naquela bela e útil mesa. Uma vez destruída nunca terá mais a utilidade de quando foi feita. O homem foi criado para a glória de Deus (Ap 4.11). Se ele for para a perdição eterna ele não mais serve para o propósito que foi criado. Isto é chamado de perdição "eterna" porque não há recuperação para esta condição. Ela é eterna (Mc 3.29).

Assim, considerando o destino do perdido em eterna separação de um Deus que é luz e amor, sejamos mais solenes ao ver que isso logo será a porção daqueles que não crêem em Deus e não obedecem ao evangelho de Cristo.


As Chaves da Morte e do Inferno

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As Chaves da Morte e do Inferno
Oséias 13:14a Eu os remirei do poder do inferno e os resgatarei da morte; onde estão, ó morte, as tuas pragas? Onde está, ó inferno, a tua destruição?

As pragas da morte:
• doenças;
• vício: (alcoolismo, cigarro, drogas etc);
• desavenças: (brigas em casa, separações etc);
• invejas: (a inveja não é querer ter o que o outro tem. A inveja é querer que a pessoa NÃO TENHA o que ela tem);

As destruições do inferno:
• trabalhos de feitiçaria;
• simpatias;
• leitura de sorte: (tarô, leitura de mão etc);
• palavras de maldição (xingamentos, palavras maldizentes etc);
• fraqueza espiritual;
• pobreza financeira;

Apocalipse 1:10-18 Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta, dizendo: O que vês escreve em livro e manda às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro. A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas. Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força. Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno

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