Zebulom e Naftali.

O profeta Isaías descreve "a terra de Zebulom, e a terra de Naftali" (v.l), destruídas por forças assírias sob Tiglate-Piléser em 734 a. C. Então, ele diz que aquela terra "que foi angustiada", será visitada com novos sinais do favor de Deus.

l. Uma terra angustiada (v. 1). A respeito dessa região se diz que no passado ela fora humilhada, mas no futuro será honrada. As áreas aqui consideradas são as partes da terra que, por razões geográficas, eram especialmente vulneráveis à influência do domínio gentílico; daí também a designação "Galilém dos gentios" ou "Galléia das nações". Tendo como pano de fundo a antevisão daquilo que iria acontecer no futuro, o profeta contempla o desprezo que essa região sofrera no passado e continuava a sofrer no presente, e passa a apresentar a honra que ela gozará no futuro, isto é, um glorioso futuro de salvação, com a presença augusta de nosso Senhor Jesus Cristo.

2. O povo que andava em trevas (v.2). O lugar das trevas mais densas é o lugar em que se vê a luz da alvorada da redenção acender-se primeiro. Este aspecto da profecia encontra o seu cumprimento literal no fato de que Cristo foi criado na Galiléia e traba­lhou principalmente naquela região, no início do seu ministério (Mt 4.13-25). O povo que andava em trevas é pri­mordialmente o povo que habitava a região mencionada, mas a partir dele o profeta estende os seus olhos para Is­rael e para todos os demais povos. Ele vê todo esse povo vivendo, imerso em trevas e na sombra da morte — ima­gem de angústia extrema. Porém, a sua alegria é expressa na descrição da salvação e do salvador que ele agora antevê como uma luz a dissipar as tre­vas da ignorância a respeito do amor de Deus pelo Seu povo e por toda a humanidade.

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