Para boa
compreensão de qualquer assunto é necessário definir palavras para ter noções
exatas do seu significado.
Que é fé?
Dentre tantas
definições coligidas estas se avultam por sua expressividade:
"A fé é um
ato pelo qual o homem se entrega a Deus." – Bíblia de Jerusalém, pág. 1472.
Conservando a
idéia anterior, mas usando outras palavras: é a completa entrega da nossa vida
aos cuidados de Deus.
"Fé é a
reação do homem diante de uma ação de Deus." – Meditações Matinais 6-5-1981.
Em Romanos 12:3
Paulo nos lembra que a fé constitui um dom concedido a cada pessoa.
Sua definição
real segundo o sentido que Jesus lhe deu é: confiança.
Assim a definiu
Ellen G. White: "A fé é a confiança em Deus, ou seja a crença de que ele
nos ama e conhece perfeitamente o que é para o nosso bem." – Educação, pág. 253.
"Fé
salvadora é uma transação, mediante a qual, os que recebem a Cristo se ligam em
concerto com Deus." – Obreiros Evangélicos, pág. 261.
É a atitude de
completa confiança em Cristo, de dependência exclusiva dele e ainda o abandono
pelo homem de toda a confiança em seus próprios esforços para obter a salvação.
O Novo
Dicionário da Bíblia, editado em português por R, P. Shedd, vol. II, pág. 609,
explica o que é fé: "Fé significa lançar-se sem reservas nas mãos
misericordiosas de Deus."
Fé significa
apegar-se às promessas de Deus em Cristo, dependendo inteiramente da obra
terminada de Cristo referente à salvação.
Fé implica em
completa dependência de Deus e plena obediência ao Senhor. Fé é o ato de
entrarmos numa relação de concerto com Deus.
Cristo deu à fé
um valor importante na salvação, como nos mostram as passagens de Mat. 15:28 e
Luc. 7:50.
Fé no Velho Testamento
A palavra é
encontrada apenas duas vezes. Deut. 32: 20 e Habacuque 2:4 (hebraico emun e
emunah).
Seria seu
exíguo emprego o desprestígio da fé, no Velho Testamento? Não. Embora a palavra
seja pouco freqüente, a idéia de fé é salientada por vocábulos que transmitem o
mesmo sentido, tais como: crer, confiar, esperar, que ocorrem em abundância.
Mesmo nestas duas passagens,
os comentaristas acham que os termos hebraicos mais significam lealdade,
perseverança, fidelidade, do que fé.
Emunah era
confiança em Deus (YHWH). Para Paulo, fé (pistis) é confiança em Cristo.
Fé em o Novo Testamento
No Novo
Testamento, a fé é altamente preeminente, porque agora Cristo se tornou muito
mais real.
O substantivo pistis (fé) aparece 243 vezes; o verbo pisteo (exercer
fé, crer, confiar) se encontra 241 vezes, enquanto o adjetivo pistos = fiel, ocorre 67 vezes.
Salvação e Boas Obras
Boas obras
podem ser definidas assim: obediência às leis de Deus, prestar-lhe adoração,
levar uma vida santa, praticar a caridade, visando granjear méritos para a
salvação. Nas palavras de Paulo seriam as "obras da lei".
Biblicamente,
ou de acordo com Tiago, a pessoa justificada diante de Deus deve pôr em ação a
sua fé, realizando boas obras. Teologicamente n6s as chamaríamos obras da fé,
da graça ou do amor.
A salvação não
é o fruto das boas obras. Por mais significativas que sejam nossas boas obras
elas não podem desfazer os nossos pecados, porém, ao aceitar a Cristo desejamos
fazer o bem.
Ellen G. White
comentando Rom. 3:20 e 21 disse:
"Que
ninguém assuma a restrita e mesquinha posição de que qualquer das obras do
homem possa ajudar de alguma maneira a saldar a dívida de sua transgressão.
Este é um engano fatal.
"Entende-se
este assunto tão vagamente que milhares e milhares de pessoas que pretendem ser
filhos de Deus são filhos de Satanás, devido a confiarem em suas próprias
obras. Deus exigiu boas obras, a lei as reclama, mas como o homem se colocou em
pecado, onde suas boas obras eram destituídas de valor, somente a justiça de
Deus pode valer.
"Tudo o
que o homem pode fazer, concernente à sua própria salvação, é aceitar o
convite: Quem quiser tome de graça da água da vida." – The SDA Bible Commentary, vol. 6, pág,
1071.
O homem sempre
comete um erro em religião quando transforma meios em fins. Jejum, oração, ir à
igreja, guardar o sábado, praticar boas obras não são fins, mas meios que nos
ajudam na vida espiritual.
Se nossas obras
nos garantissem a salvação privaríamos a Cristo de ser nosso Medianeiro, nosso Salvador.
Qual a Posição Adventista Sobre
Fé e Obras?
"Dentre as
nossas crenças fundamentais com os cristãos conservadores e os credos
protestantes históricos, cremos:
"Que a
salvação por meio de Cristo é pela graça somente, pela fé em seu sangue. Que o
homem é justificado pela fé." – Questions
on Doctrine, pág. 22.
Nossa crença
está fundamentada em Rom, 3: 28. "Concluímos, pois, que o homem é
justificado pela fé, independentemente das obras da lei." O verso 27 de
Rom, 3 torna claro, que se o homem fosse justificado pelas obras, ele teria
razões para se vangloriar, mas sendo justificado porque Jesus é o objeto de sua
fé, então todo o crédito pertence a Deus,
E. G. White,
com muita propriedade, nos ensina que toda a glória pertence a Deus, ao definir
justificação da seguinte maneira: "É a obra de Deus ao lançar a glória do
homem no pó e fazer pelo homem aquilo que ele por si mesmo não pode
fazer." – Testemunhos para Ministros, pág. 456.
"Ser
justificado sem obras significa ser justificado sem que haja qualquer mérito de
nossa parte na justificação." – SDABC,
vol. 6, pág. 509.
A mensageira
deste movimento muito escreveu sabre a relação entre fé e obras, Eis uma de
suas declarações:
"As obras
jamais nos salvarão; é o mérito de Cristo que tem eficácia. Por meio da fé
nele, Cristo torna todos os nossos imperfeitos esforços aceitáveis a Deus. A fé
que devemos ter não é a fé inoperante; a fé salvadora é a que opera por amor e
purifica a alma," – Signs of the
Times, 16-6-1890.
Se a pessoa não
é salva por meio de obras, muitos concluem então que não há necessidade de
praticar boas obras. É necessário fazer bem claro a diferença entre fazer obras
visando alcançar a salvação e praticar obras porque a pessoa foi salva.. . No
primeiro caso boas obras são causa ou meio de salvação; no segundo, as boas
obras são o resultado, os frutos daquele que nasceu de novo.
Lutero e as Boas Obras
Lutero foi um
homem extraordinário, levantado por Deus para combater as trevas espirituais,
que se alastravam pelo mundo em conseqüência de ensinos não sancionados pelas
Escrituras. Entre estes falsos ensinos se encontrava a importância que a Igreja
Católica deu às obras no plano da salvação. Sentencia ela: O Homem é salvo pela
fé e pelas obras. Para ela as obras estão em pé de igualdade com o sacrifício
de Cristo na cruz do Calvário. A igreja fez uma grande confusão de
"meios" e "fins". Se as obras salvassem, os homens teriam
do que se gloriar e por seu intermédio alcançariam o céu. Jesus Cristo é o
único caminho para o céu. As obras nunca foram meios de salvação.
O Pai da
Reforma combateu tenazmente o ensino católico, mas como homem sujeito a falhas
e imperfeições foi a outro extremo anulando totalmente as obras.
Ensinava ele:
exaltemos a fé e a fé somente. Nada de obras, nem para a salvação (aqui ele
estava bem certo), nem para o salvo (nesta afirmação ele estava errado, porque
é contrária ao ensino bíblico).
Ele descobrira
pelo estudo de Romanos e Efésios que a justificação é independente das obras
(Romanos 3:21 a 31; Efésios 2:8 e 9).
Lutero, não
compreendendo bem que as boas obras são o efeito e não a causa da nossa
salvação, não soube harmonizar Paulo com Tiago.
Escudado em
Paulo, que é o grande teólogo do Novo Testamento, concluiu que a salvação era
independente das obras, como declara ele em Rom. 3:24 e Efés. 2:8-9; por isso
não podia aceitar o que Tiago afirmava no capítulo 2 verso 24.
Chegou a ser
impiedoso para com Tiago, chamando a sua carta de Epístola de Palha, afirmando
ainda que daria seu barrete de doutor a quem pudesse harmonizar Paulo e Tiago.
É bom saber que
somos salvos:
a)
Pela graça – é a fonte. Rom. 3:24; Efés. 2:8.
b)
Pelo sangue – é o meio. Rom. 5:9.
c)
Pela fé – é o método. Rom. 5:1.
d)
Pelas obras – são os frutos, as evidências. Tiago 2:24.
O Crente e as Obras
O crente não
pratica boas obras para ser salvo, porém está salvo pela fé em Cristo, por isso
as pratica.
Enéas Tognini no livro O Cristão e as Obras, página 20, nos
apresenta esta importante verdade:
"Em
Efésios 2:8, Paulo, pelo Espírito Santo diz: 'Pela graça sois salvos mediante a
fé. . .' Nesta maravilhosa escritura temos as duas partes envolvidas no plano
da salvação: Deus e o homem. Da parte de Deus é a Graça. Graça é favor de Deus,
presente de Deus. A Mão de Deus está estendida para o homem com o presente
eterno, que é Jesus. O Salvador lhe é oferecido inteiramente de graça, isto é,
sem dinheiro e sem preço. A parte do homem é a Fé. O homem estende a sua mão e
recebe de Deus o presente que é Jesus. E nesse ato de Deus dar e o homem
receber, consumou-se a salvação."
A parte do
homem é apenas dizer: "Sim, eu aceito o sacrifício que Cristo fez por mim,
eu creio." Isto é fé.
As boas obras
são condenadas quando praticadas visando à salvação, porém, são necessárias e
aceitas por Deus como resultado da salvação que Cristo nos oferece
gratuitamente.
As Escrituras
aconselham a prática das boas obras quando realizadas com o Espírito de Cristo
– obras da fé, da graça ou do amor.
Os textos
bíblicos exaltadores das boas obras são abundantes:
a)
Salmo 90:17 – "Confirma
sobre nós as obras das nossas mãos,"
b)
Prov. 10:16 – "A obra do justo conduz à
vida."
c)
Ecles. 12: 14 – "Porque Deus há de trazer a juízo
todas as obras até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam
más,"
As seguintes passagens de Paulo
são a comprovação máxima de que ele esperava que os crentes praticassem boas
obras como frutos da salvação.
a)
Tito 2:7 – "Torna-te, pessoalmente, padrão de boas
obras."
b)
Col. 1:10 –
". . . frutificando em toda a boa obra."
c)
I Tim. 6:18 – "Que pratiquem o bem, sejam ricos de
boas obras."
d)
Efés. 2:10 – "Pois somos feitura dele, criados em
Cristo para as boas obras."
e)
Atos 9:36 – "Tabita era notável pelas boas obras
que fazia."
f)
Apoc. 2:10 –"Conheço as tuas obras."
g)
Mat. 21:18-20. A condenação da figueira que não
produzia frutos é a prova máxima do desejo de Cristo que Seus filhos produzam
boas obras.
"Devemos
ter receio de uma religião em que as pessoas simplesmente se assentam, esperam
e não fazem nada." – Meditações
Matinais, 14.7.1981.
A fé e as obras
são coisas excelentes, mas cada uma no lugar que a Bíblia lhe destina no plano
da salvação.
Após a
Associação Geral de Mineápolis (1888), declarou E. G. White que as pessoas
estavam em "grande perigo de adotar conceitos errôneos sobre a fé e as
obras." (Ms. 23, 1891), em virtude do estudo da Justificação pela Fé, que
muitos aceitaram, outros assumiram posição neutra, mas alguns a rejeitaram.
Visando orientar a Igreja ela escreveu artigos e proferiu sermões
esclarecedores. Dezoito deles estão reunidos no opúsculo: Fé e Obras.
Paulo e Tiago se Harmonizam
Os críticos da
Palavra de Deus chegam a afirmar que a Bíblia entra em contradição consigo
mesmo, no tocante à fé e às obras. Parece haver contradição entre Paulo e Tiago
neste sentido se compararmos Rom. 3, 4 e Gál. 3 com Tiago 2. O estudo cuidadosa
dos escritos dos dois nos comprova que não há nenhuma incoerência entre ambos à
luz dos princípios exegéticos. Uma análise serena nos leva à conclusão de que
há perfeita harmonia entre os dois.
Os passos
seguintes nos ajudarão a equacionar o problema enfrentado por Lutero e por
muitos estudiosas da Bíblia.
1º) Fazer um
confronto entre as passagens aparentemente conflitantes, isto é, colocá-las uma
ao lado da outra: Rom. 3:20-31; Gál, 3: 6-14 e Tiago 2: 14-26.
2º) A leitura
atenta dessas porções, especialmente no Novo Testamento Vim é suficiente para
esclarecer o sentido.
3º) O estudo do
contexto das epístolas é valiosa para ampliar a nossa compreendo.
Tiago se dirige
a Judeus (1:1) "às doze tribos que se encontram na Dispersão". Eram
cristãos ou crentes em Cristo. No capítulo 2 ele os chama 4 vezes de irmãos
(versos 1, 5, 14 e15). Se eram crentes já tinham a Cristo no coração, Sendo
crentes não iam fazer obras para alcançar a salvação, apenas deviam praticá-las
para provar que eram crentes. Eles afirmavam ter fé, mas Tiago a chama de
"morta", porque não a evidenciavam nas obras.
Paulo escreveu
aos Gálatas, porque os membros das igrejas da Galácia, influenciados por
mestres judaizantes pensavam que adquiririam a salvação cumprindo as obras e
minúcias do judaísmo (Gál. 2:16; 3:1-6). Paulo torna claro que ninguém poderia
ser salvo por suas ações ou pela guarda da lei.
Em Romanos 3:28
ele diz: "somos salvos pela fé em Cristo, e não pelas obras boas que
fazemos" (Novo Testamento Vivo).
Tiago 2:24 –
"Assim vocês vêem que a pessoa é aprovada por Deus por meio de suas ações,
e portanto, que um homem é salvo pelo que faz, como pelo que cré". (Novo Testamento Vivo).
Onde Paulo diz
"fé", Tiago afirma "obras". São contraditórios? Não. Paulo
está escrevendo para judeus que queriam alcançar a salvação guardando preceitos
da lei, fazendo as boas obras.
A pessoa é
salva do pecado somente por Cristo. "Nada que vá além de Cristo"
(Gál. 1:9). Para o céu só há um caminho, Cristo (João 14:6); a salvação só é
possível por Ele (Atos 4:12); Ele é o único mediador (I Tim. 2: 5).
"A vida de
Cristo que está no convertido terá que manifestar-se em obras, não para viver,
mas porque está vivo, não para se salvar, mas porque está salvo. Paulo nunca
combateu obras para o salvo, pelo contrário, estimulou-as repetidamente. Paulo
condenou, e isso sim, obras como meio de salvação." – O Cristão e as
Obras, de
Enéas Tognini, p. 55.
Paulo e Tiago
estavam no mesmo palco, de costas um para o outro, cada um tratando com
problemas específicos.
Paulo combatia
o legalismo (o uso indevido da lei, o esforço para obter méritos através de
obras). Tiago enfrentava o problema do intelectualismo, pessoas que tinham uma
fé na mente. Defendiam que a fé, sem as obras, é suficiente. Tiago diz a estes
que eles não tinham fé, porque não a revelavam em obras de amor. Tiago não
acredita em fé e obras, mas em fé que opera.
Paulo condena
as obras da lei e Tiago defende as obras da fé, do amor ou da graça.
Se o contexto
indica que eles estão falando de obras diferentes, a hermenêutica nos instrui
que diferente deve ser a sua explicação.
Tognini no
mesmo livro e mesma página já citados conclui:
"Se uma
pessoa diz que crê em Jesus, prove isso realizando algo. Paulo atenta para a
causa da salvação, Tiago para os efeitos da mesma salvação; Paulo fala em fé,
Tiago em obras, ambos, porém, se referem à mesma salvação; fé que produz obras
e obras que provam a fé."
O que mais
intrigava a Lutero era que Paulo e Tiago defendiam suas posições aparentemente
contraditórias com o mesmo exemplo bíblico, o de Abraão. Paulo afirma que o
Patriarca foi justificado pela fé, sem qualquer obra de lei; enquanto Tiago diz
que Abraão foi justificado por obras, quando estava disposto a oferecer o seu
filho ao Senhor. Paulo olha para o ato da salvação, o momento em que o Senhor
entrou e possuiu o coração do Patriarca; Tiago, porém, contempla o efeito dessa
fé, que se manifestou no oferecimento de Isaque no monte Moriá.
Enéas Tognini
conclui de maneira feliz suas ponderações ao dizer:
"Paulo
contempla a causa da salvação, que é a fé em Cristo e Tiago o efeito da mesma
salvação que são as obras. Paulo não combateu as obras, nem Tiago a fé. Cada
uma delas é legítima em seu devido lugar."
Em Gênesis 15
Abraão foi justificado pela fé (Paulo cita o verso 61, mas em Gênesis 22, Deus
justificou Abraão por suas obras, mas obras de fé. Fé em ação é o que Tiago nos
apresenta no capitulo 2 de seu livro, ilustrando-a com a experiência de Abraão
relatada. É o capítulo do sacrifício.
Conclusões
"Que
ninguém diga que vossas obras nada têm que ver com vossa categoria e posição
diante de Deus. No juízo, a sentença pronunciada será de acordo com o que tenha
sido feito ou deixado de fazer." – Mensagens
Escolhidas, livro 1, pág, 381.
Como igreja
jamais depreciemos as boas obras, porque "a justiça de Cristo consiste em
ações corretas e boas obras provenientes de motivos puros e altruístas." –
Testimonies, vol., 3, pág. 528.
É errado pensar
em Paulo enaltecendo a fé e apoucando as obras e julgar que Tiago exalta as
obras e minimiza a fé.
Paulo condena
as obras para a salvação, mas a exemplo de Tiago conclama os crentes, que
aceitaram a Cristo, para as praticarem.
Fé e obras
longe de serem princípios contraditórios, quando biblicamente compreendidas,
ambas são processos de salvação, apenas dois lados de uma grande verdade que o
Espírito Santo nos ajuda a harmonizar.
Nota
Dentre as
fontes consultadas para este capítulo, as mais expressivas foram:
§
O Cristão
e as Obras, de Enéas Tognini.
§
Fé e Obras de E. G. White.
§
Justificação, Santificação e Glorificação
de Hans LaRondelle.
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